29.4.08

Fora do ar

Ausente, anestesiada......
Tudo perdeu os sentidos quando a onda gelada veio e molhou a frágil parede do castelo..
Apoiada na fumaça e amparada pela melodia....
Engolindo a verdade como quem come os espinhos sem tocar as rosas...
Por alguns momentos esqueci...
As mãos sempre estiveram abertas, pairando sobre uma atmosfera liberta, envolta por uma sensatez que pareceu até insana...
Os ventos vieram e fui enlouquecendo, as mãos seguram os morangos esmagados...

E agora sou imprevisível....

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